No último domingo, (22), mais uma vez viajamos no tempo e vivemos uma cena que era “comum” há dez anos atrás. Mas, pera… Quem dera fosse uma viagem no tempo mesmo! Em pleno ano de 2022 ainda convivemos com a homofobia presente no futebol. E essa é uma realidade que, ao que tudo indica, ainda enfrentaremos por longos anos.
Corinthians x São Paulo, mais uma partida da histórica rivalidade entre os clubes da capital paulista. Dentro das quatro linhas, o que se espera de um clássico: disputa, briga, provocação e gols. Já nas arquibancadas, o reflexo da sociedade preconceituosa que vivemos: cantos homofóbicos como “dessas bichas teremos que ganhar” e “vai para cima delas, Timão, da bicharada” por parte da torcida corinthiana contra o São Paulo.
Em repressão, o árbitro goiano Wilton Pereira Sampaio chegou a paralisar o jogo para registrar que havia um canto homofóbico vindo da arquibancada. O Corinthians exibiu, ainda durante a partida, mensagens nos telões e no sistema de som repudiando os cânticos. Ações que demonstram que o preconceito não cabe nos estádios.
E entendemos que nessa luta ainda teremos muitas batalhas para ganhar. Mas, uma hora, teremos um basta. Chega de homofobia. O futebol é plural e de todos.
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