Eu falei, no nosso primeiro podcast de 2022, no qual toda a equipe do Geração 7x1 palpitou sobre os principais campeonatos da temporada, que a seleção brasileira que vem sendo montada pelo técnico Tite chega sim, desta vez, como a favorita para ganhar a Copa do Mundo. Me justifiquei no episódio, e me justifico aqui novamente.
É fato que as “descobertas” e, principalmente, afirmações na seleção de jogadores como Fabinho, Lucas Paquetá, Raphinha, Antony e Vinicius Júnior, além da volta de Philippe Coutinho, Neymar e a constância da nossa defesa e polivalência de alguns coringas (como Militão, que pode jogar na zaga e na lateral, e Gabriel Jesus e Richarlison, que podem fazer o papel tanto de 9 quanto de ponta) levaram o Brasil a outro patamar.
Claro, um ou outro vai ser questionado, mas digo e repito que essa seleção é a mais completa desde a fatídica seleção do quadrado mágico em 2006, que tinha Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo, Kaká, Adriano, Cafu, Roberto Carlos e companhia, eliminada pela França nas quartas-de-final.
Nascido em 1992, vi todos os jogos da campanha do penta dez anos depois, mas aquela seleção de 2006 era um absurdo. Perder aquela Copa doeu; e só os deuses do futebol explicam o motivo para ter acontecido aquilo. De lá para cá, em 2010, 2014 e 2018, tivemos boas seleções, mas que claramente não batiam de frente com os gigantes europeus, mas...
Mas acontece que agora os europeus não estão com essa bola toda. Itália fora da segunda Copa consecutiva, França passando vergonha na Euro, Alemanha e Inglaterra se reconstruindo, Bélgica sofrendo com a decadência da geração que destruiu quatro anos atrás...
Já o Brasil chega com moral, após terminar as Eliminatórias invicto, com 14 vitórias e 3 empates em 17 jogos, e uma notável melhora no futebol apresentado com as gratas surpresas já citadas no segundo parágrafo. Ah, e ainda somos os atuais líderes do ranking da FIFA. Então, por essas e outras, eu sou Brasil, e mais do que nunca, estou confiante de que o Hexa agora vem!