Treinador chega para sua segunda passagem no comando do clube.
Na tarde desta quarta-feira (13), o São Paulo anunciou a decisão em comum acordo para o fim do contrato com Hernán Crespo e toda a sua comissão técnica. Não deu tempo nem de especular quem seria o novo treinador do clube. Horas depois, Rogério Ceni foi anunciado. O Presidente Julio Casares, sobre essa rapidez, disse: “Como bom são-paulino que é, [Ceni] não precisou de mais de 15 minutos para acertar essa volta para casa."
Ceni volta para o clube em que fez história como jogador e que o proporcionou iniciar sua trajetória como treinador em 2017. Em seis meses de trabalho, obteve um aproveitamento de 49,5%. Foram 37 jogos, com 14 vitórias, 13 empates e dez derrotas – e um saída que magoou o ídolo, que disse que não voltaria ao São Paulo enquanto aquela diretoria, à época comandada por Leco, estivesse à frente do clube.
Alguns meses depois, em novembro daquele ano, Rogério Ceni chegava no que seria o grande trabalho de sua carreira. Em sua primeira passagem pelo Fortaleza, ele foi campeão da Série B do Campeonato Brasileiro, da Copa do Nordeste e do Campeonato Cearense. Em sua segunda passagem, ainda conquistou outro título Cearense. Ao todo, foram 153 jogos no Leão do Pici, com 81 vitórias, 33 empates e 39 derrotas. Um aproveitamento de 60,1%.
Entre a primeira e a segunda passagens pelo comando do Fortaleza, Ceni treinou por apenas oito jogos o Cruzeiro que seria rebaixado em 2019. Com problemas de vestiário, o técnico encerrou sua passagem com apenas duas vitórias, dois empates e quatro derrotas em oito jogos.
Seu último trabalho foi no Flamengo, entre novembro de 2020 e julho do presente ano. Por lá, ele foi campeão do último Brasileirão, da Super Copa do Brasil e do Campeonato Carioca (ambos em 2021). Em uma passagem com altos e baixos e muitas críticas ao seu trabalho, o técnico somou 45 jogos, com 23 vitórias, 11 empates, 11 derrotas e um aproveitamento de 59,3%.
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