Leão venceu o Bahia e terminou a competição em quarto lugar
O Nordeste está finalmente no topo do futebol brasileiro. Essa afirmação demorou anos e anos para se tornar concreta, no entanto, para muitos sonhadores como eu, o jornalista que hoje escreve esse texto, essa frase sempre foi real em cada expressão infinita de seus diversos significados. Demoramos muito tempo para presenciar uma equipe nordestina terminar o Campeonato Brasileiro entre as quatro melhores posições, mas o Fortaleza foi o grande Messias de uma nova era no futebol nacional, a equipe que poucos acreditavam vai calando muitos Bocas no ano de 2021.
A verdade é que o futebol mudou bastante nos últimos anos e isso é observado através dos últimos rebaixamentos para a Série B, as equipes tidas como grandes passam agora por uma turbulência administrativa que expulsa de todas as formas da velha figura do Cartola, o futebol praticado hoje no Brasil dentro e fora de campo exige das equipes um tom de profissionalismo nunca visto antes. Se hoje as atenções estão voltadas para quem é melhor Rogério Ceni ou Vojvoda ? Proponho aqui uma nova rota de análise, que destaca o trabalho administrativo que bancou a contratação dos dois maiores técnicos da história do clube.
O Fortaleza provou que o Brasil inteiro deve respeitar o Nordeste, mas esse respeito conquistado é só o primeiro passo na busca de algo muito maior. Se eu passei 22 anos da minha vida acreditando que isso aconteceria, me permito agora sonhar tão alto que minhas vibrações encontrem o solo sagrado do Castelão. É por histórias como essa do Fortaleza que me tornei jornalista, esse clube me ensinou a sonhar e tenho certeza que isso é só o começo de uma grande história e não mais um post de superação, afinal, já comecei o texto citando uma referência do Boca Juniors e reafirmo agora que La Bombonera vai tremer no exato momento que bater de frente com o Castelão.
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